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Host: Carlos Del Valle
Convidados deste programa:
Valesi, do Melhor Blog sobre Nada
Nosso grande Sérgio Siverly, do Boteco F1, não pôde estar conosco mas esperamos retorno para o futuro…
Estes são os dois primeiros programas da série:
Parte 1 – Michael Schumacher – Origens e a Vida antes da Fórmula 1
Parte 2 – Michael Schumacher – a Era Benetton e Ayrton Senna
JEAN TODT
- Anos na Ferrari: 1993 a 2007
- Liderou as vitórias da Peugeot no Paris-Dakar
- Liderou as vitórias da Peugeot nas 24h de Le Mans em 1992-1993
- Em 1993 foi chamado por Luca di Montezemolo para ser Diretor Geral de Competição da Ferrari
- Primeiro não-italiano a chefiar a Scuderia.
- Missão: trazer a Ferrari de volta ao topo
- Já no ano seguinte, em 1994, a Ferrari voltou a vencer uma corrida, com Gerhard Berger em Hockenheim na Alemanha (corrida mencionada no nosso programa de Crônicas de Hockenheim)
- No final de 1995 Todt tentou convencer Michael Schumacher a ir para a Scuderia, e o alemão aceitou.
- Em 1996 Schumacher conseguir vencer três corridas pela Ferrari, ainda sem Ross Brawn nem Rory Byrne. Os dois só seriam contratados no final de 1996, para trabalhar na Scuderia a partir de 1997.
ROSS BRAWN
- Anos na Ferrari: 1997 a 2006
- Chamado para se juntar a Schumacher no final de 1996, começando no início de 1997
- Tinha participado das conquistas de Schumacher na Benetton, já era famoso pelas estratégias inteligentes
- Seu cargo era de Diretor Técnico
- Já em 1999 a Ferrari venceu nos construtores
RORY BYRNE
- Havia projetado as excelentes Benettons de 1994 e 95, que foram os carros dos títulos de Michael Schumacher.
- Como Schumacher ia embora da Benetton ao final de 95, Rory Byrne anunciou que iria se aposentar. E foi o que ele fez: em 1996 foi embora para a Tailândia…
- No final do ano de 1996, Todt e Schumacher tinham contratado Ross Brawn, e foram atrás de Rory Byrne, que estava na Tailândia.
- Detalhe: era para substituir John Barnard, que nunca aceitou trabalhar na Itália, e tinha o escritório de projetos da Ferrari instalado na Inglaterra.
- Jean Todt, Michael Schumacher e Ross Brawn negociaram muito, mas acabaram conseguindo trazer Rory Byrne de volta da aposentadoria na Tailândia no final de 1996, e ainda por cima para fazer os projetos em Maranello.
- Já para 1997, o carro passou a ser bastante competitivo, e Schumacher disputou o título até a última corrida contra Jacques Villeneuve da Williams.
PORTANTO
- Jean Todt 1994 em diante
- Michael Schumacher 1996 em diante
- Ross Brawn e Rory Byrne 1997 em diante
1996
- Na estreia, na Austrália, largou em 4º (atrás do Irvine) e abandonou por problema de freio.
- Na corrida seguinte (Interlagos) conseguiu chegar em 3º, seu primeiro pódio por Maranello.
- Barcelona: largou em terceiro, chuva torrencial, primeira vitória pela Scuderia, de maneira brilhante (“It was not a race. It was a demonstration of brilliance” – Stirling Moss). Corrida analisada no nosso Especial das Crônicas de Barcelona.
- Vitórias em Spa e Monza
- Schumacher terminou o campeonato em 3º lugar
- Venceu três corridas, mais do que o total da Ferrari entre 91 e 95
- Ajudou a Ferrari conseguir o vice-campeonato de construtores, à frente da Benetton.
1997
- Dream Team / Fab Four já instalados e prontos para a batalha
- Atuações de gala em Mônaco (com o Barrica em segundo pela Stewart) e Spa (na chuva, aposta nos pneus intermediários)
- Após a penúltima corrida, estava um ponto à frente de Jacques Villeneuve
- Última corrida de 1997: Jerez (GP da Europa)
- Tríplice empate na classicação – Villeneuve, Schumacher e Frentzen 1:21:072
- Manobra polêmica e desclassificação do campeonato
- Ferrari novamente vice-campeã de Construtores
1998
Adrian Newey ataca novamente, desta vez pela McLaren-Mercedes
Duelo de pneus – Brigdestone (McLaren) x Goodyear (Ferrari) – despedida dos americanos
Briga com Coulthard em Spa
Chegou para a última corrida apenas quatro pontos atrás de Mika Häkkinen
Decepção em Suzuka: dominou o fim de semana, mas o carro morre na largada. Recuperação, mas pneu estourado e fim de corrida e fim do sonho do tri
1999
- Perna quebrada em Silverstone
- Irvine vence duas seguidas, incluindo a que Salo entregou por ordens de equipe
- Trapalhada nos boxes em Nurburgring e declaração polêmica do irlandês: “Não sei se a Ferrari quer ganhar o campeonato ou se quer ganhar com o Schumacher”. Vídeo da lambança:
- Retorno na Malásia e Schumacher detonando todo mundo no grid e na corrida. Jogo de equipe e dobradinha da Ferrari. Problema em um defletor lateral – Ferrari desclassificada, mas decisão foi revogada. Corrida mencionada e analisada no nosso Especial com as Crônicas de Sepang.
- No fim, em Suzuka, nem Schumacher pôde deter o bicampeonato de Mika Hakkinen
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21 comentários
Willian Schlichting · 4 de agosto de 2014 às 18:36
Opaaaa 😉
Carlos Galvani · 4 de agosto de 2014 às 18:42
Esse nome eu quero ver o Valesi falar kkkkkkkkk
Valesi · 4 de agosto de 2014 às 19:30
Eu vou dizer que nosso amigo Willian foi o primeiro!!!!!
Eduardo Casola Filho · 4 de agosto de 2014 às 18:46
Jump Start!
Ronei Lopes · 4 de agosto de 2014 às 18:44
Sou vou ouvir alguma coisa sobre o Schumacher porque foi o pessoal do Podcast F1 Brasil que fez. Eu mesmo nunca gostei dele e durante toda sua carreira eu preferi me abster da F1.
Ronei Lopes · 4 de agosto de 2014 às 18:46
*”só vou ouvir…”
Gustavo Thomé · 4 de agosto de 2014 às 18:46
Uma pena que a malvadeza do Galvão te contaminou… Perdeu uma era do multicampeão.
Ronei Lopes · 4 de agosto de 2014 às 18:51
Mas Gustavo, o cara não tinha adversário! Quem foi o grande rival dele na F1? O que mais me atraiu sempre na F1 foram os duelos no campeonato, tipo esse entre Hamilton e Rosberg. Nunca vou saber se Schumacher realmente seria milhares de vezes campeão se houvessem adversários do mesmo nível.
Valesi · 4 de agosto de 2014 às 19:31
O alemão foi muito competitivo mesmo, Ronei, às vezes sendo desleal. Mas tem uma história legal. Obrigado pelo elogio!
Carlos Del Valle · 5 de agosto de 2014 às 22:55
Obrigado pela honra de nos ouvir mesmo que seja um assunto que não lhe apraz! 🙂 Eu sempre torci contra também, mas o cara está entre os grandes da história, e é um fenômeno interessante de ser estudado, porque é um domínio fora dos padrões…
Gustavo Thomé · 4 de agosto de 2014 às 18:50
Vou esperar a noite pra ouvir com calma.
Parte 1 e 2 foram ótimas.
é isso, cabeças de gasolina do apocalipse
Pedro Rossi · 4 de agosto de 2014 às 22:13
Vai rolar comentários sobre a corrida do milhão, na Stock Car com direito a uma vitória espetacular do nosso Rubinho?
Da Mid-Ohio, na F-Indy, com um fim de semana ruim para os brasileiros?
Vamos, vamos! Fica aí um pedido para os cabeças de gasolina do apocalipse.
Carlos Del Valle · 5 de agosto de 2014 às 22:52
Fala Pedrão! Poxa, é chato dizer, mas não há planos de falar nem de Indy nem de Stock. Devido ao tempo limitado, nós preferimos pegar a F1 de maneira mais profunda e pronto, sem nada para diluir. A única categoria que pode aparecer um dia aqui é Endurance / Le Mans, mas mesmo essa está na prateleira esperando há bastante tempo… 🙂
Rodrigo "Digão" · 4 de agosto de 2014 às 23:22
É isso! Ótimo programa, ainda mais por mostrar o qual foi o “quadrado mágico” dos anos 90 e 2000 na f1. Uma pequena queixa, acho que dava pra citar no programa o incidente de 1998 em Spa. Momento que ele perdeu muito terreno para o Hakkinen. Mas é compreensível, porque to apostando que ela vai aparecer no programa pré Spa.
Carlos Del Valle · 5 de agosto de 2014 às 22:50
Bem lembrado de Spa 1998, eu lembrei dessa enquanto estava editando. No Especial Spa, se ninguém pegar essa, a gente faz uma menção honrosa a 1998 🙂
Cristiano Seixas · 6 de agosto de 2014 às 1:57
E pensar que no GP de Monza de 1995 tinha uma faixa com os seguintes dizeres : “Mais vale um alesi hoje que 100 schumachers amanhã”. Se o cara que levou a faixa para o autódromo soubesse que estava por começar o maior domínio da Scuderia …..
Crisitano Seixas · 6 de agosto de 2014 às 2:14
SOS Cabeças de Gasolina, está rolando um boato que a Globo não vai transmitir a F1 em 2015 e sim o Sportv, o que vocês acham ?
Gustavo Thomé · 7 de agosto de 2014 às 14:24
Não é boato, já é fato. Levando o Reginaldo, não vejo problemas. Pois do jeito que está, passando treino pela metade, não dá.
Tiago Oliveira · 11 de agosto de 2014 às 14:05
Parabéns pelo especial do senhor Michel Sapateiro, ele foi um grande piloto e jamais saberemos se realmente a concorrencia era realmente baixa ou se ele era realmente um extra-extraordinario.
É verdade q ele contou com um pouco de sorte, já q pilotos q deveriam ter vingado (alesi, salo, frentzen, barrichello, wendlinger). nao atingiram jamais o maximo q poderiam ter atingido na hora certa e no local certo, E os que chegaram lá, apenas o Hakkinnen se provou à altura do queixudo por um par de anos, além da morte prematura do Senna e as aposentadorias de Prost, Piquet e Mansell terem criado um vácuo que ele aproveitou perfeitamente. A verdade é q isso tudo fez com que a era schumacher tenha sido bastante boring pra se acompanhar. Assistir um cara do nivel do Schumacher ter como rivais caras como o Hill, Villeneuve, Coulthard, Montoya, era saber de ante-mao o resultado.
O Sr. Fernandito tambem merecia um especial. Já que ele nao ganha nada, que ganhe pelo menos um Podcast.
Carlos Eduardo Valesi · 11 de agosto de 2014 às 19:32
Tiago, essa foi uma das opiniões mais centradas que já ouvi sobre a carreira do Schumacher. Com sua permissão, irei utilizar essa linha de raciocínio daqui prá frente.
Quanto à Don Alonso, certamente está nos nossos planos algo sobre ele.
Tiago Oliveira · 12 de agosto de 2014 às 13:23
Minhas opinioes de merda tem codigo fonte aberto. E provavelmente sao plágio de coisas já ditas anteriormente, de forma que sao uma das poucas coisas relacionadas à F1 com licenca livre de uso.